Para grande parte das pessoas a velhice é sinónimo de menos saúde e menos beleza. Mas será que também traz coisas positivas?
Mais de 800 milhões de pessoas têm mais de 60 anos. Com a envelhecimento vem também um ‘dilúvio’ de doenças, a beleza começa a escapar-nos e dá-se uma perda gradual dos sentidos.
Mas não terá o envelhecimento o seu lado positivo? Vários estudos sugerem que o envelhecimento não é um simples processo de decadência e que o auge da vida pode acontecer mais tarde do que julgamos. A BBC sugere alguns dos benefícios de se juntar a este grupo de 800 milhões de pessoas.
Mais inteligência. Apesar dos efeitos do envelhecimento no cérebro poderem ser um tanto ou quanto agressivos, dependendo das pessoas, em várias capacidades vitais, as mentes mais velhas acabam por ser mais inteligentes. Aliás um estudo de longa duração e que envolveu seis mil pessoas concluiu que concluiu que as pessoas eram melhores em aspetos como vocabulário, orientação espacial, memória verbal e capacidade de resolver problemas entre os 40 e os 50 anos do que quando estavam na faixa dos 20.
‘Memória imunológica’. O sistema imunológico humano encontra milhões de potenciais perigos todos os dias e precisa aprender a identificá-los. Com a idade, vai reconhecendo e aprendendo a combater cada vez mais desses perigos.
Menos alergias. Como a produção de anticorpos (que medeiam as alergias) diminui com o envelhecimento, os sintomas de alergias tornam-se menos severos.
Mais prazer no sexo. Vários estudos sugerem que as pessoas mais velhas têm mais relações sexuais do que pensamos e que, aliás, costumam ser também mais satisfatórias com o passar dos anos.
Menos enxaquecas. A enxaqueca também se torna um problema menos frequente à medida que envelhecemos. Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, descobriu que as crises ficam mais curtas, menos intensas e menos recorrente com a idade.
Menos transpiração. As glândulas sudoríparas encolhem e tornam- se diminuem em número à medida que ficamos mais velhos. Uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia mostra que pessoas na faixa dos 20 anos podem transpirar mais do que quem tem mais de 50 ou 60 anos.