7 coisas para tirar já do frigorífico… e evitar custos elevados na saúde.
Guardar no frigorífico para mais tarde consumir é cada vez mais uma
tendência na gestão financeira/doméstica das famílias portuguesas. No
entanto, há que ter cuidado com o que se guarda, em que condições e
durante quanto tempo… pois há uma série de perigos escondidos nos
alimentos que podem resultar em elevados custos para a saúde.
A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de dicas para preservar a sua saúde:
1. Amantes de restos.
De acordo com FoodSafety.gov, o tempo de armazenamento para as sobras no frigorífico não deve exceder os quatro dias para evitar doenças transmitidas pelos alimentos. Se assim não o fizer, está em risco de ter uma intoxicação alimentar, cujos sintomas são, convém lembrar, dores de estômago, vómitos e diarreia.
2. Enlatados.
Cuidado com as latas abertas, especialmente as que conteúdo ácidos, como os sumos de
fruta ou tomates, que podem fazer com que o metal se transfira para a comida. Esse sabor metálico pode causar sintomas adversos de curto prazo, como febre, náuseas e diarreia.
3. Sopa enlatada.
Em 2011, um estudo realizado por investigadores da Harvard School of
Public Health mostrou que consumir sopa enlatada durante cinco dias
aumenta a concentração de BPA (ou Bisfenol A, usado em plásticos) na urina em mais de 1000%, em comparação com indivíduos que consumiram sopa fresca no mesmo período. O revestimento interior da lata em resina contamina a sopa provocando desregulação endócrina química, que está relacionada com a obesidade, danos no fígado e de outros problemas.
4. Bolor nos alimentos ou em parte.
Já lhe aconteceu certamente olhar para um tomate com bolor e retirar a
essa parte pensando que, pronto, ficava tudo bem. Errado. Estudos
revelam que o bolor penetra profundamente abaixo da superfície da
comida, especialmente para produtos como frutas. Os bolores mais expressivos indicam fungos com raízes profundas que
espalharam substâncias tóxicas nos alimentos, pelo que é mais seguro não usar o alimento inteiro. O bolor produz esporos, que em ambiente
seco de um frigorífico se espalham pelo ar, provocando o contágio de outros alimentos.
5. Bacon e carnes frias.
Um estudo recente conduzido por um instituto sueco ligado à
investigação alimentar concluiu que o consumo de carne processada
aumenta o risco de cancro do pâncreas. Por cada 50 gramas de carne
processada consumida diariamente, como bacon, carnes frias e salsichas
o risco aumenta em 19% os risco desta doença. A solução passa por substituir este género de carne por fresca, criada
de forma natural (frango ou peru, por exemplo), assada ou grelhada. Ou
optar por outra proteína mais a gosto.
6. Margarina.
O processo de hidrogenação da margarina forma gordura trans, que, quando
consumida em grandes quantidades aumenta o mau colesterol (LDL) e
diminui o colesterol bom (HDL). Além disso, um estudo recente conduzido
pelo Professor John M Davis no National Institute of Health concluiu
que, entre os doentes com doença cardíaca, substituir as gorduras
animais saturadas por gorduras vegetais polinsaturadas pode aumentar o
risco de doença cardíaca e ataque cardíaco.
7. Maçãs não orgânicas.
De acordo com o Environmental Working Group (EWG), as maças estão no
topo da lista dos produtos frescos susceptíveis de serem contaminados
com pesticidas, seguidas de aipo e pimentões. De acordo com a EWG, a lista foi feita depois de o United States
Department of Agriculture (USDA) ter lavado os produtos com máquinas de
água de alta pressão. Porque a dúvida subsiste sobre se os pesticidas
são removidos desta maneira, a EWG aconselha produtos orgânicos.
Consumir produtos com pesticidas provoca envenenamento do cérebro e
sistema nervoso, colocando aumentado o risco de cancro e outras doenças
graves.
Sem comentários:
Enviar um comentário