sábado, 14 de novembro de 2015

O lado benéfico do envelhecimento

Para grande parte das pessoas a velhice é sinónimo de menos saúde e menos beleza. Mas será que também traz coisas positivas?


Mais de 800 milhões de pessoas têm mais de 60 anos. Com a envelhecimento vem também um ‘dilúvio’ de doenças, a beleza começa a escapar-nos e dá-se uma perda gradual dos sentidos.

Mas não terá o envelhecimento o seu lado positivo? Vários estudos sugerem que o envelhecimento não é um simples processo de decadência e que o auge da vida pode acontecer mais tarde do que julgamos. A BBC sugere alguns dos benefícios de se juntar a este grupo de 800 milhões de pessoas.
Mais inteligência. Apesar dos efeitos do envelhecimento no cérebro poderem ser um tanto ou quanto agressivos, dependendo das pessoas, em várias capacidades vitais, as mentes mais velhas acabam por ser mais inteligentes. Aliás um estudo de longa duração e que envolveu seis mil pessoas concluiu que concluiu que as pessoas eram melhores em aspetos como vocabulário, orientação espacial, memória verbal e capacidade de resolver problemas entre os 40 e os 50 anos do que quando estavam na faixa dos 20.
‘Memória imunológica’. O sistema imunológico humano encontra milhões de potenciais perigos todos os dias e precisa aprender a identificá-los. Com a idade, vai reconhecendo e aprendendo a combater cada vez mais desses perigos.
Menos alergias. Como a produção de anticorpos (que medeiam as alergias) diminui com o envelhecimento, os sintomas de alergias tornam-se menos severos.
Mais prazer no sexo. Vários estudos sugerem que as pessoas mais velhas têm mais relações sexuais do que pensamos e que, aliás, costumam ser também mais satisfatórias com o passar dos anos.
Menos enxaquecas. A enxaqueca também se torna um problema menos frequente à medida que envelhecemos. Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, descobriu que as crises ficam mais curtas, menos intensas e menos recorrente com a idade.
Menos transpiração. As glândulas sudoríparas encolhem e tornam- se diminuem em número à medida que ficamos mais velhos. Uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia mostra que pessoas na faixa dos 20 anos podem transpirar mais do que quem tem mais de 50 ou 60 anos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Era uma vez......

Manuel S. tem 84 anos. Vive na aldeia onde nasceu. Foi ali que casou com Joaquina M., com quem criou quatro filhos. A casa onde Manuel mora está em condições de ser habitada, mas desde que Joaquina morreu (há aproximadamente um ano), a manutenção da casa não é feita e as refeições de Manuel resumem-se a um copo de leite e um pão com qualquer coisa que tiver à mão, ou a um caldo, à noite, quando não adormece antes de comer, em frente da televisão. Este facto preocupa os filhos de Manuel S. Como os preocupa o pai já se ter esquecido uma vez de desligar o fogão, ou ter deixado o aquecedor eléctrico ligado uma noite inteira, em frente ao molho de jornais. Como residem todos longe, não podem dar ao pai o apoio de que ele necessita e que gostariam. Além disso, a saúde de Manuel tem tido altos e baixos: a tensão tem estado alta, surgiram algumas dificuldades para andar e vê cada vez pior, mesmo com os óculos que lhe foram receitados na última consulta. Assim, a família juntou-se e decidiu que o melhor era Manuel ir viver para uma estrutura residencial, na vila mais próxima. E esta decisão foi tomada apesar de ele ter dito, por várias vezes e de forma clara, que não quer sair da aldeia onde sempre viveu, nem da casa onde morou com Joaquina e onde viu crescer os filhos. “Quem dá depois comida ao gato?” – pergunta ele, não querendo dar parte de fraco, mas para mostrar a “impossibilidade” da proposta dos filhos...

Parece-lhe que esta decisão foi a melhor para Manuel S.? 

Acha que os filhos tomaram a atitude correcta? 

Se fosse responsável por uma estrutura residencial, aceitaria que Manuel S. ingressasse nela?

Idoso - Foto Getty Images:

domingo, 8 de novembro de 2015

Porque é que se esquece das coisas???

Cientistas explicam porque é que se esquece das coisas

Afinal, é muito simples. O seu cérebro esquece-se de algumas coisas para poupar energia.


Além dos mecanismos de aprendizagem que tem, o cérebro conta ainda com mecanismos que apagam aprendizagem ‘desnecessária’.


Um grupo de investigadores da Lund University, na Suécia, consegue agora explicar este processo cerebral - de esquecer coisas para poupar energia – ao nível celular.
O estudo concluiu que apesar de o cérebro ser capaz de fazer associações de aprendizagem quase ‘infinitas’, é preciso energia para que as consiga manter.
Por isso, o cérebro acaba por esquecer coisas ‘desnecessárias’ que aprendeu de forma a poder poupar energia.
A cientista Germund Hesslow conta ao Science Daily que neste estudo verificaram  que muitas vezes esse esquecimento é apenas temporário.
fonte:noticiasaominuto

sábado, 7 de novembro de 2015

5 dicas para encontrar uma empregada doméstica.

De acordo com o relatório do Fórum Económico Mundial, revelado no final do ano passado, Portugal é um dos países onde existe maior diferença no tempo que homens e mulheres dedicam às tarefas domésticas. Segundo este estudo, as mulheres portuguesas investem cerca de cinco horas e meia diárias as lides da casa, enquanto os homens apenas despendem 96 minutos às responsabilidades domésticas. Estes dados reforçam as últimas investigações que concluem que as mulheres portuguesas estão cada vez mais condicionadas pela conjugação das suas vidas a nível profissional, pessoal, social, familiar e doméstico, o que leva tantas vezes à necessidade de encontrar uma empregada doméstica que lhes permita uma maior libertação, pelo menos, dos afazeres relacionados com a gestão e a limpeza do lar. No entanto, nem sempre é fácil encontrar uma boa profissional em quem se possa confiar integralmente as chaves de casa. Conheça, por isso mesmo, cinco dicas de ouro para facilitar o processo de recrutamento de uma empregada doméstica.

Comece por descobrir o detetive que há em si. 

Sim, é verdade que nem sempre é fácil saber onde procurar uma pessoa de confiança para assumir a função de empregada doméstica. E é por isso mesmo que, nesta fase inicial, deve começar por se transformar num verdadeiro Sherlock Holmes. Leia os anúncios de ofertas de serviços domiciliários que são publicados nos jornais, fale com os seus vizinhos para saber se recomendam ou conhecem alguém de confiança, pesquise nos sites de emprego perfis de candidatas que melhor se enquadram no desejado e, depois de recolhidas todas as informações, faça uma triagem dos currículos mais interessantes.
Numa segunda fase, há obviamente que contactar as candidatas e agendar um contacto presencial. Nas entrevistas, peça referências de antigos patrões e casas em que as potenciais empregadas tenham trabalhado e valide com elas tudo aquilo que pode ser importante para a função a desempenhar: disponibilidade de dias e horários, habilidade para realização das tarefas mais complexas, destreza para lidar com crianças pequenas, hábitos tabagísticos, entre todos os restantes temas que considere pertinentes.
A seguir? Bom, a seguir tem de validar todas as informações. Na terceira fase, deverá entrar em contacto com os antigos empregadores das candidatas, por forma a confirmar os dados recolhidos e a certificar-se da competência e da credibilidade de cada profissional.
Depois disto, terá chegado à penúltima fase: a da seleção. De toda a listagem recolhida, qual é a candidata que mais lhe agrada? Com ela, deverá então ajustar todos os dados contratuais e chegar a um acordo que seja, obviamente, benéfico para ambas as partes. E será precisamente aqui que entra o último momento, da gestão do trabalho da empregada doméstica, devendo listar todas as tarefas que lhe serão incumbidas e os detalhes do trabalho a realizar. Se for necessário, elabore um calendário das lides, por forma a que ela saiba precisamente o que deve fazer em cada dia da semana.

Se não tiver tempo para isto, não desespere!

É verdade que garantir os cinco passos anteriores envolve uma disponibilidade que nem todas as pessoas conseguem ter. Nesse caso, a melhor opção passa por recorrer a uma empresa de recrutamento que, com total transparência e profissionalismo, assegurará todo o processo de triar e recrutar a empregada doméstica que mais e melhor se adeque às necessidades de cada casa e família.
Uma das vantagens deste sistema é que uma empresa de recrutamento apenas cobra uma comissão que é calculada com base no número de horas que a candidata selecionada irá trabalhar, o que torna todo o processo muito rentável a acessível à maioria das bolsas dos portugueses.
Por isso, se faz parte do grupo de portugueses que despende demasiado tempo às lides de casa e pretende libertar-se deste peso, comece a procurar a empregada doméstica que, dentro das suas necessidades, assegure a gestão da sua casa e ajude a recuperar esse bem tão precioso: o tempo!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Castanhas fazem bem a tosse.

Um alimento reconfortante, mas também calórico e saudável, para ingerir em tempo de frio. Em tempos idos, este fruto chegou a ser apelidado de pão dos pobres devido às suas propriedades nutritivas.
Durante muito tempo acreditou-se que o castanheiro (Castanea sativa) tinha sido importado do Irão no século V antes da era cristã e, por meio de cultura, se tinha propagado por toda a Europa. Estudos recentes provam, no entanto, que o castanheiro comum, o outro nome que lhe é atribuído entre nós, é oriundo da Península Ibérica. Atualmente, podem encontrar-se por toda a Europa setentrional belas matas de castanheiros. Em Portugal, esta árvore cresce um pouco por todo o país em bosques e montanhas até 1.300 metros.
As mais bonitas matas de castanheiros que conheço e recomendo no nosso país são as do Parque Natural da Peneda-Gerês, no mês de novembro, em que o solo fica coberto de mantos dourados e acastanhados de folhas de castanheiro. É uma árvore de folha caduca que pode atingir entre 20 e 30 metros de altura. Apresenta tronco maciço, madeira dura, casca jovem, lisa, de cor cinzento-prateado, as folhas são verde escuras, lanceoladas, amentilhos (espigas pendentes) femininos e masculinos e cápsulas de sementes verde-amareladas, espinhosas, que contêm duas a três castanhas de casca brilhante.
Prefere solos siliciosos e bem drenados, onde as raízes possam penetrar profundamente. O castanheiro tem muita dificuldade em se desenvolver em solos cálcarios. É de crescimento lento nos primeiros anos, acelerando-se em seguida, atingindo o seu porte definitivo por volta dos 50 anos. Se estiver isolado, o tronco mantém-se baixo, a copa expande-se e a frutificação dá-se por volta dos 25 a 30 anos. Caso faça parte de uma floresta, cresce muito mais e só dará frutos por volta dos 40 ou 60 anos. Os castanheiros podem viver muitos anos e em alguns casos atingir mil anos de vida.
Com a idade, o tronco torna-se oco. Julgo existir ainda na Sicília, nas encostas do Etna, um castanheiro cujo tronco servia de abrigo a um rebanho de ovelhas e que segundo contavam os camponeses teria cerca de 4000 anos. O castanheiro-cumum (Castanea sativa) é da família das fagáceas, à qual também pertencem os carvalhos e as faias e não deve confundir-se com o castanheiro-da-índia (Aesculus hippocastanum), que é da família das hipocastnáceas.
Este é mais plantado como árvore ornamental em parques e avenidas de belíssimas folhas palmadas e flores brancas manchadas de amarelo e vermelho, uma das primeiras a abrir na primavera. As suas folhas apresentam no entanto propriedades muito semelhantes às do castanheiro comum mas as castanhas são muito mais amargas.
Componentes
As folhas e a casca são muito ricas em taninos, os frutos contêm glúcidos, lípidos e prótidos, pictina, mucilagem, amido e sais minerais e vitaminas B1, B2 e C. A farinha de castanha contém cerca de de 6 a 8% de proteínas. A castanha fresca é uma boa fonte de vitamina C, de tiamina (B1), de piroxila (B6), de potássio (K) e de fósforo.
Utilizações
Muito nutritiva, a castanha teve um papel primordial na alimentação de vários povos ao longo da história. É também conhecida como o pão dos pobres e possui verdadeiras propriedades anti-anémicas e tónicas. Era outrora utilizada como alimento base em anos de más colheitas. É antissética, estomacal e ajuda a corrigir problemas de atraso no crescimento das crianças, anti-hemorrágica, combate problemas de varizes e hemerroidas, náuseas, vómitos e diarreias.
As folhas jovens cozidas na primavera podem ser utilizadas para acalmar ataques de tosse. A casca da castanha, misturada com a casca do carvalho e folha de nogueira em decocção pode ser aplicada em irrigações vaginais para estancar hemorragias uterinas. O chá de folhas de castanheiro, ao contrair as mucosas, inibe os ataque de tosse violenta, daí ser recomendado contra a tosse convulsa, bronquite e expetoração. É ainda utilizado em gargarejos. Em casos de garganta inflamada, pode ainda ser utilizada para aliviar dores reumáticas, de articulações e musculares.
O uso de castanhas na culinária
A castanha é um farináceo de inverno. Convém tirar a pele antes de a consumir, pois esta tem sabor bastante amargo. Destaca-se facilmente quando ainda quente e depois de cozida ou assada. Pode incorporar-se em sopas, saladas e recheios, a farinha da castanha pode misturar-se com outras farinhas na confeção de bolos, pão, crepes gelados e pudins.
O puré de castanha está ainda em certos países associado à caça e às aves. Se a sua conservação for feita em local fresco e seco, sobre areia seca, poderá durar um ano, pelada e cozida a castanha conserva-se apenas poucos dias no frigorífico.
Contraindicações
O chá das das folhas está contra indicado em diabéticos, crianças com menos de 10 anos, grávidas e em casos de amamentação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Demência e Emoções

A demência é definida como um processo físico e degenerativo das células cerebrais. Caracteriza-se pela diminuição/ perda das funções superiores do cérebro, que controlam os processos mentais básicos de pensamento, raciocínio e aprendizagem.
Esta degeneração manifesta-se através de um processo progressivo que produz um grave comprometimento da memória e outras funções mentais, como a linguagem, a criação de juízos e o pensamento abstracto.



A demência tem por característica proliferar com a idade. Algumas pesquisas mostram que a cada ano que passa a partir dos 65 anos, a possibilidade de sofrer desta doença duplica. Desta forma, as pessoas na faixa entre 65 e 70 anos são expostos a uma probabilidade de possuir esta doença de 2 %, enquanto que os que têm entre 80 e 90 anos, têm uma probabilidade de cerca de 20 %.

Conforme supra mencionado, a demência é um processo de degeneração física. Deste modo, as pessoas que sofrem desta doença estão plenamente conscientes da sua perda de capacidades. Isto provoca significativos danos colaterais a nível psicológico que se manifestam através de sentimentos de frustração, impotência, depressão e ansiedade. A pessoa poderá ficar mais sensível e consequentemente mais emotiva.
No tratamento de uma pessoa que sofre de demência devemos sempre manter uma rotina e respeitar os horários para que o paciente se sinta seguro. É totalmente desaconselhável quebrar essas rotinas ou levá-lo para um lugar desconhecido pois irá sentir-se desorientado e poderão reproduzir sentimentos de angústia ou raiva. É essencial demonstrar muito afecto em relação a estes doentes.

No caso destas doenças normalmente é a família que fica responsável por assegurar os cuidados de forma continua e adaptando-se às rotinas que esta doença impõe. Este aspecto é bastante complicado pois pode destruturar toda a família, tanto a nível social, como familiar, como nas relações profissionais. Esta situação na maioria das vezes gera distúrbios psicológicos significativos que se fazem sentir ao redor do paciente, acabando por se repercutir no estado da doença e nas relações pessoais entre o cuidador e o paciente. É importante considerar também que as pessoas com demência tendem a imitar as emoções das pessoas ao seu redor.

Se tem algum familiar ou amigo com demência ou outra doença que o impede de desenvolver a sua vida normalmente de forma autónoma, poderá contar com os profissionais da Lxiscare  para auxiliar nesta difícil tarefa.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Apoio Domiciliário ou Lar?

O envelhecimento é algo inevitável que temos que assumir, contudo é muito mais fácil dizê-lo do que fazê-lo. A aceitação de uma etapa diferente, onde podemos encontrar numerosas dificuldades especialmente originadas por debilidade na saúde, torna-se muito difícil tanto para quem sofre como para as pessoas que estiveram sempre ao seu lado, nomeadamente os seus filhos e a sua família.

A partir do momento que as pessoas que rodeiam os idosos começam a percecionar uma gradual perda de capacidades tanto físicas como intelectuais é crucial tomar uma decisão sobre o que fazer perante esta situação. Chegamos muitas vezes a um ponto em que temos de nos questionar se devemos optar por um serviço de apoio domiciliário a cuidar dos nossos idosos, ou se é preferível institucionalizar os nossos idosos num lar ou residência geriátrica?

Na hora de optarmos por uma das alternativas, é necessário ponderar diversos fatores. O nosso pensamento antes de ponderar as vantagens e as desvantagens, deve ter sempre como base que a decisão que tomarmos determinará o futuro dos nossos idosos e condicionará o seu bem-estar.

Tendo por base o principio mencionado anteriormente podemos começar a ponderar as vantagens e as desvantagens de ambas as alternativas considerando sempre o grau de dependência dos nossos idosos. Se os nossos idosos, por questões de saúde, vão necessitar de auxílio de múltiplos equipamentos técnicos múltiplos e esses mesmos equipamentos são muito dispendiosos e/ou estamos perante uma situação temporária devemos ponderar a hipótese Lar ou residência geriátrica devidamente licenciada. 

Caso a situação não seja essa, devemos sempre que possível mantê-los em casa com o acompanhamento de cuidadoras devidamente especializadas e tuteladas por serviços de apoio domiciliário licenciados pelo Instituto da Segurança Social.

A grande maioria dos idosos não quer abandonar a sua casa. Devemos entender esta situaçao como normal, percebendo o seu ponto de vista. Esta ideia muitas vezes se prende com o facto de sentirem medo de enfrentar algo que lhes é totalmente desconhecido, ou porque pretendem passar os últimos anos das suas vidas, perto das suas recordações e no conforto da sua casa.

Ao irem para um lar ou residência sénior eles podem também sentir-se discriminados ou abandonados, entendendo que a família não lhes quer dar assistência. Neste sentido, uma opção suportada por ajudantes familiares para cuidar deles no próprio domicílio é frequentemente muito bem recebida, tornando-se uma solução mais meiga, tranquila e cómoda, permitindo que se mantenham na sua casa e acompanhados pela sua família. A mudança é muito menos agressiva, mesmo para os idosos que acham que não precisam de ajuda. Em casos convencionais a introdução desta solução pode ser efetuada de forma gradual, começando primeiro por tarefas de cariz mais doméstico e de baixa especialização, quando a própria pessoa ainda se encontra autónoma, para depois poder evoluir para tarefas de maior complexidade assistencial.

É também de considerar que este serviço apesar de altamente profissional é simultaneamente totalmente personalizado e individualizado e que tem as suas bases numa relação pessoal onde também existem sentimentos de carinho e afeto, muitas vezes com a partilha de espaço e de vivências 24 horas/dia.

Quando planeamos contratar um serviço de apoio domiciliário colocam-se varias questões, tais como: Como contratar este serviço?; 
Como funciona e quanto tenho de pagar?; 
E a mais importante questão que se coloca: Como encontrar um Serviço ou cuidadora de confiança e com experiência?
Não se preocupe, na Lxiscare  oferecemos:

Por um lado, um serviço de aconselhamento altamente especializado, suportado por um levantamento de necessidades local e por um plano de intervenção individual de forma a assegurar a melhor solução para o conforto, comodidade de bem-estar dos nossos idosos.

E por outro, um exigente serviço de seleção de pessoal que permite identificar o perfil que mais de adapta a cada situação e a cada momento, salvaguardando sempre a experiência, formação e idoneidade profissional e pessoal.



terça-feira, 3 de novembro de 2015

7 Coisas para tirar já do frigorífico

7 coisas para tirar já do frigorífico… e evitar custos elevados na saúde. 

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Guardar no frigorífico para mais tarde consumir é cada vez mais uma
tendência na gestão financeira/doméstica das famílias portuguesas. No
entanto, há que ter cuidado com o que se guarda, em que condições e
durante quanto tempo… pois há uma série de perigos escondidos nos
alimentos que podem resultar em elevados custos para a saúde.

A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de dicas para preservar a sua saúde:
1. Amantes de restos.

De acordo com FoodSafety.gov, o tempo de armazenamento para as sobras no frigorífico não deve exceder os quatro dias para evitar doenças transmitidas pelos alimentos. Se assim não o fizer, está em risco de ter uma intoxicação alimentar, cujos sintomas são, convém lembrar, dores de estômago, vómitos e diarreia.

2. Enlatados

Cuidado com as latas abertas, especialmente as que conteúdo ácidos, como os sumos de
fruta ou tomates, que podem fazer com que o metal se transfira para a comida. Esse sabor metálico pode causar sintomas adversos de curto prazo, como febre, náuseas e diarreia.

3. Sopa enlatada.

Em 2011, um estudo realizado por investigadores da Harvard School of
Public Health mostrou que consumir sopa enlatada durante cinco dias
aumenta a concentração de BPA (ou Bisfenol A, usado em plásticos) na urina em mais de 1000%, em comparação com indivíduos que consumiram sopa fresca no mesmo período. O revestimento interior da lata em resina contamina a sopa provocando desregulação endócrina química, que está relacionada com a obesidade, danos no fígado e de outros problemas.

4. Bolor nos alimentos ou em parte.

Já lhe aconteceu certamente olhar para um tomate com bolor e retirar a
essa parte pensando que, pronto, ficava tudo bem. Errado. Estudos
revelam que o bolor penetra profundamente abaixo da superfície da
comida, especialmente para produtos como frutas. Os bolores mais expressivos indicam fungos com raízes profundas que
espalharam substâncias tóxicas nos alimentos, pelo que é mais seguro não usar o alimento inteiro. O bolor produz esporos, que em ambiente
seco de um frigorífico se espalham pelo ar, provocando o contágio de outros alimentos.

5. Bacon e carnes frias.

Um estudo recente conduzido por um instituto sueco ligado à
investigação alimentar concluiu que o consumo de carne processada
aumenta o risco de cancro do pâncreas. Por cada 50 gramas de carne
processada consumida diariamente, como bacon, carnes frias e salsichas
o risco aumenta em 19% os risco desta doença. A solução passa por substituir este género de carne por fresca, criada
de forma natural (frango ou peru, por exemplo), assada ou grelhada. Ou
optar por outra proteína mais a gosto.

6. Margarina. 

processo de hidrogenação da margarina forma gordura trans, que, quando
consumida em grandes quantidades aumenta o mau colesterol (LDL) e
diminui o colesterol bom (HDL). Além disso, um estudo recente conduzido
pelo Professor John M Davis no National Institute of Health concluiu
que, entre os doentes com doença cardíaca, substituir as gorduras
animais saturadas por gorduras vegetais polinsaturadas pode aumentar o
risco de doença cardíaca e ataque cardíaco.

7. Maçãs não orgânicas.

De acordo com o Environmental Working Group (EWG), as maças estão no
topo da lista dos produtos frescos susceptíveis de serem contaminados
com pesticidas, seguidas de aipo e pimentões. De acordo com a EWG, a lista foi feita depois de o United States
Department of Agriculture (USDA) ter lavado os produtos com máquinas de
água de alta pressão. Porque a dúvida subsiste sobre se os pesticidas
são removidos desta maneira, a EWG aconselha produtos orgânicos.
Consumir produtos com pesticidas provoca envenenamento do cérebro e
sistema nervoso, colocando aumentado o risco de cancro e outras doenças
graves.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

4 Regras essenciais para congelar alimentos.

Congelar alimentos, sejam frescos ou sobras de comida, é muito frequente na maioria das casas e ainda bem. Não só preserva as características dos alimentos quando ainda estão frescos, como pode poupar muito dinheiro. Mas será que está a congelar os alimentos da forma certa? 




4 Regras essenciais para congelar alimentos.

1. TEMPERATURA ANTES DA CONGELAÇÃO

Para começar, o congelador deve estar regulado nos 18 graus negativos. Depois, nunca coloque alimentos quentes ou à temperatura ambiente no congelador. Antes de os congelar, coloque-os dentro de uma caixa ou saco de congelação e leve-os ao frigorífico antes de os colocar no congelador.Lembre-se que os alimentos dilatam com a congelação, por isso, nunca encha os recipientes até cima.
 

2. PROTEJA A COMIDA

É fundamental proteger a comida antes de congelar os alimentos mas as embalagens que usa podem não ser suficientes para os proteger de queimaduras pelo frio, especialmente quando se trata de grandes pedaços de carne. Comece por enrolar a carne em papel vegetal e, depois, isole com película aderente.

Para os restantes alimentos, use sacos com fecho. Depois de colocar os alimentos no interior, feche o saco mas deixe uma pequena abertura para que possa retirar todo o ar e só depois feche o saco. Isto reduz a quantidade de ar em contacto com os alimentos, impedindo queimaduras, preservando-a por mais tempo e em melhores condições. Usando sacos, poupa imensa espaço já que os pode guardar na horizontal e na vertical.
 

3. IDENTIFIQUE OS SACOS

Coloque etiquetas em todas as embalagens com a indicação do conteúdo e a data da congelação. Com certeza já lhe aconteceu ter algo no congelador que não é capaz de identificar, certo? Além disto, os alimentos congelados também têm prazo de validade, a saber:
  • Carne de caça: 6 meses 
  • Carne de frango: 10 meses
  • Carne de vaca: 12 meses
  • Carne de borrego: 8 meses
  • Carne de porco: 6 meses
  • Carne picada 2 meses
  • Enchidos: 2 meses
  • Hortaliças: 12 meses
  • Peixes azuis: 3 meses
  • Peixes brancos: 6 meses
  • Salgados: 6 meses
  • Manteiga: 6 meses
  • Marisco: 3 meses
  • Natas: 3 meses
  • Pão e bolos: 3 meses
  • Pratos cozinhados: 3 meses
  • Queijos de pasta mole: 8 meses

4. COMO ORGANIZAR 

No congelador, como no frigorífico, coloque os alimentos crus na parte inferior e os alimentos cozinhados, caixas de gelado e cubos de gelo na primeira prateleira. Quando congelados, os alimentos não escorrem, mas enquanto estão em processo de congelação sim.


 

6 DICAS PARA CONGELAR ALIMENTOS COMO UM MESTRE


1. TENHA REFEIÇÕES PRONTAS

Se tem carne picada que vai congelar, porque não transformá-la em almôndegas, trouxas, empadas, pequenas quiches de carne ou rissois? Leve a congelar e já tem uma refeição pronta para aqueles dias em que não tem tempo.

 

2. CONGELE OS LÍQUIDOS EM SACOS 

Fez molho de bolonhesa, francesinha, caril ou caldo de carne e sobrou? Não deite fora! Coloque o líquido num saco plástico (sim, num saco pástico), feche e com cuidado coloque no congelador. Quando precisar, vai ver que é muito mais fácil descongelar um pedaço de molho espalmado do que se o tivesse congelado numa caixa que resulta em forma paralelepípedo - além do que poupa espaço!

 

3. GUARDE TODOS OS PEDACINHOS DE QUEIJO

Ralou queijo e sobrou-lhe aquele canto final? Não gastou o pacote todo de queijo ralado? Tem fatias à solta no frigorífico? Vai deitar fora? Nem pensar! Guarde todos os pequenos pedaços de queijo numa caixa de congelação e, quando fizer lasanhas ou qualquer outro gratinado, use essas sobras e vai poupar muito dinheiro (o queijo ralado não é nada barato!).

 

4. CONGELE EM DOSES INDIVIDUAIS

De vez em quando, é boa ideia fazer alguma comida a mais para congelar e usar nos dias em que não tem tempo ou vontade de cozinhar. Tenha o cuidado de congelar em doses individuais porque descongela e cozinha mais rápida, além do que, pode não precisar de tudo de uma vez. Use sempre a técnica do saco de que falamos acima.

 

5. ATENÇÃO ÀS FRUTAS E LEGUMES 

As frutas devem ser sempre lavadas e os caroços retirados antes de congelar e servem para usar em sobremesas e sumos. No caso das legumes, há mais cuidados a ter sendo necessário branquear os alimentos para conservar cor, sabor e textura. 

Primeiro, deve retirar qualquer parte estragada, depois, os legumes são escaldados em 2,5l de água  a ferver, em porções de 300 g de cada vez, num determinado período de tempo. Cada água só serve pode ser usada 8 vezes para cada legume, se trocar de legume, tem que trocar de água. De seguida, os legumes são imediatamente passados por água fria corrente e mergulhados em água gelada, no mesmo espaço de tempo em que foram escaldados. 
 
TABELA DE BRANQUEAMENTO DE LEGUMES 
Aipoescaldar 4 minutos
Abóboraescaldar 3 minutos
Acelga (folhas ou talos)escaldar 2 minutos
Alcachofraescaldar 8 minutos em água com limão
Alho francêsescaldar 4 minutos
Beterraba (inteira)escaldar 8 minutos
Beringelaescaldar 4 minutos
Brócolosdemolhar 30 minutos
escaldar 8 minutos em água com sal
Cenoura (inteira)escaldar 5 minutos
Cenoura (rodelas)escaldar 3 minutos
Chuchuescaldar 2 minutos
Couveescaldar 2 minutos
Couve-florescaldar 3 minutos
Ervilha fresca (grãos)escaldar 2 minutos
Ervilha fresca (vagem)escaldar 3 minutos
Espargosescaldar 4 minutos
Espinafreescaldar 2 minutos
Favas (grãos)escaldar 4 minutos
Naboescaldar 5 minutos
 

6. CUIDADO!

Antes de cozinhar qualquer coisa que tirou do congelador, certifique-se que descongelou completamente. Nunca cozinhe algo que ainda está congelado e coloque sempre os alimentos no frigorífico para descongelar. Ah! E se descongelou, não volte a congelar, a não ser que cozinhe primeiro.