Falar sobre os outros pode aumentar a nossa esperança de vida e é o
que nos separa dos animais, defende Robin Dunbar, investigador da
Universidade de Oxford.
Coscuvilhar é o que nos separa dos animais e pode fazer aumentar a
esperança média de vida, defende o professor de psicologia evolucionária
na Universidade de Oxford, Robin Dunbar. Se, por um lado, falar sobre
os outros nos permite passar informação vital sobre quem confiamos,
também nos ajuda a criar laços com amigos e família, explica o Telegraph.
“A
coisa mais importante para evitar a morte é a dimensão das nossas redes
sociais”, afirmou o professor de Oxford. “[Este fator] é aquele que tem
o maior efeito de todos, exceto talvez, deixar de fumar. As nossas
redes sociais têm um efeito impressionante sobre a nossa felicidade e
bem-estar”.
“Coscuvilhar é apenas conversar com pessoas e mantermo-nos a
par do mundo social em que vivemos. Por isso, coscuvilhar é o que nos
mantém humanos”, afirmou Robin Dunbar. “O problema que temos de manter
as nossas redes sociais. A linguagem evoluiu para nos permitir manter as
nossas redes sociais, manter-nos atualizados, e contar histórias, o que
é muito importante para a coesão da comunidade.”
A Universidade
de Manchester realizou também há pouco tempo um estudo sobre o mesmo
assunto, tendo concluído que as pessoas desconfiam de quem é demasiado
coscuvilheiro, mas também de quem é pouco. Já uma investigação
da Universidade Hebraica de Jerusalém defende que coscuvilhar é
vitalmente importante para o homem moderno já que permite descobrir
“informação relevante sobre quem pode ser confiado”.
Outro estudo
da Columbia Business School, noticiado pelo Observador, dá conta que o
ato de manter um segredo não só exerce um peso emocional, como pode
provocar danos físicos e que guardar um segredo é semelhante a carregar
fisicamente um peso e pode sugar a sua energia.
fonte:observador
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